O Ministério Público de Goiás revelou informações sobre a denúncia contra quatorze pessoas, entre elas oito jogadores de futebol, por participarem de um esquema de manipulação de resultados em jogos da Série B de 2022, investigado pela operação “Penalidade Máxima”.
Os documentos revelam novas informações sobre a participação do volante Romário que foi jogador do Vila Nova até novembro do ano passado. Como era sabido, o jogador teria recebido R$ 10 mil adiantados de um total de R$ 150 mil para cometer um pênalti no primeiro tempo do jogo entre Vila Nova e Sport, mas sequer foi relacionado pois não estava mais inscrito no campeonato. Como a penalidade não aconteceu, o jogador passou a ser cobrado pelo chefe do esquema. Romário, pressionado, passou atentar aliciar outros jogadores.
As novas informações dão conta que no dia 5 de novembro, na véspera do Jogo Vila Nova x Sport, Romário, em contatos via WhatsApp, iniciou uma verdadeira saga para encontrar algum entre os jogadores escalados que topasse fazer o pênalti no primeiro tempo. O primeiro foi o volante Jean Martin que resusou de imediato uma proposta de 50 mil reais (foto), na sequência Romário falou com o lateral esquerdo Willian Formiga, lhe ofereceu 80 mil reais, teve a proposta recusada e depois aumentou a oferta para 150 mil, também negada. Romário, foi mais insistente com o terceiro abordado, começou oferencendo 50 mil reais para o volante Sousa, que também rechaçou de imediato e aumentou a oferta para 150 e mais tarde para 200 mil reais.
Romário está entre os jogadores denunciados pelo crime de corrupção em competições esportivas e pode pegar de dois a seis anos de reclusão e multa.