O esquema do aluguel da frota dos ônibus elétricos da Metrobus, que já desfilaram em Goiânia 1 ano antes da licitação, ganha mais um capítulo: “onde o governo vai abastecer os veículos? Com qual energia? Qual estrutura? Quem vai construir essa estrutura, pois se a Metrobus não tem nem asfalto para os ônibus?” Essas talvez sejam as perguntas mais importantes dessa história, pois sem energia não tem ônibus.
Se o governo Caiado tivesse planejamento, com certeza não se surpreenderia com os mais de 100 questionamentos da Enel sobre a real capacidade da capital para receber e manter a frota em circulação. Fato é que o que mais falta ultimamente em Goiás é energia. Resultado: existe mais um pedido de suspensão da licitação dos ônibus elétricos nas mãos da justiça. O Ministério Público já suspendeu este mesmo pregão no ano passado.
Mas pelo jeito tem gente de ‘olho gordo’ nessa jogada de R$ 1,5 bilhão no aluguel da frota dos ônibus. Caiado não gostou do posicionamento da Enel e partiu para o ataque, disse na rádio CBN que “nunca viu a Enel como uma empresa. A Enel é uma facção criminosa, um braço da máfia italiana” afirmou.
Caiado não entende de energia. De máfia deve entender. O fato é que o governador se rasgou todo de elogios para a mesma Enel, agora mafiosa, nos últimos quatro anos de seu governo. Detalhe: o advogado da Enel, com um bom contrato, era de dentro da cozinha de Anna Vitória, filha de Caiado e atual titular da equipe jurídica da Equatorial, que vai assumir o lugar da Enel.
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