O subchefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, Heraldo Chaves, declarou que o homem que invadiu o campo durante o jogo entre Internacional e Caxias e agrediu um jogador do Caxias segurando sua filha de 3 anos no colo não demonstrou arrependimento durante o depoimento prestado. A mãe da criança, que não estava presente no estádio, também prestou depoimento e se disse “desesperada” com a atitude do marido.
Devido à situação de risco vivida pela menina, o Ministério Público, por meio do promotor João Paulo Fontoura de Medeiros, com atribuição na Infância e Juventude em Canoas, solicitou a aplicação de medida de proteção para a criança. O promotor requereu a avaliação técnica da equipe judiciária, uma audiência com os pais, avó materna, Conselho Tutelar e Assistência Social para averiguar as reais condições dos pais para cuidar da criança. Além disso, pediu que fosse aplicada uma medida protetiva com o acolhimento da criança por uma instituição ou membro da família com condições adequadas para cuidar dela. O objetivo é proteger os direitos da criança e conscientizar os responsáveis sobre seus deveres de proteção e cuidado.