Absurdo total! O deputado estadual Renato de Castro (UB) disse durante a Sessão Ordinária na Assembleia Legislativa desta terça-feira (11) que pessoalmente decretou o fim do Credeq de Goianésia: “Goianésia conta com um prédio suntuoso destinado aos dependentes químicos e quando prefeito eu não quis levar esse problema para Goianésia”, disse Renato de Castro ao contar que procurou Caiado para acabar com o projeto social.
O Credeq de Goianésia foi fechado por força política de Caiado (UB) e Renato de Castro porque foi criado por Marconi Perillo (PSDB). A fala do deputado é criminosa, pois a descontinuidade da obra revela o descaso dos dos dois ‘politiqueiros’ em questão com um problema que precisa ser enfrentado com ‘tratamento médico’ e acompanhamento profissional.
A dependência química é uma doença crônica. Internar é apenas o início de uma longa jornada. No Credeq de Goianésia o paciente teria à sua disposição uma assistência multiprofissional que incluiria profissionais como psiquiatra, psicólogo, enfermeiro, educador físico, musicoterapeuta, psicopedagogo e tantos outros.
É mentira, quando Renato de Castro afirma que o Credeq custaria muito dinheiro para a prefeitura, pois o projeto é genuinamente goiano com atendimento feito 100% pelo SUS e é, exclusivamente, custeado com recursos do tesouro estadual.
Fechado desde 2019
Os Crdeqs foram criados após uma sugestão do cantor Zezé di Camargo, que pediu ao governo que criasse um local de apoio para ajudar as famílias pobres com dependentes químicos.
O Centro de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeq) de Goianésia foi criado pelo governo Marconi e inaugurado em 2018. O valor investido nas obras foi de R$ 28.230.208,77 milhões de reais.
Renato de Castro assume sua culpa ao dizer com naturalidade que o vai, junto com Caiado, transformar o Credeq de Goianésia em uma grande delegacia de polícia. Isto é um crime.
Tratar do dependente químico é recuperar o cidadão, cumprir um papel social fundamental, retirando assim os clientes em potencial do tráfico. O que propõe Renato? Entregar uma estrutura de ‘hospital’ para a desfalcada Segurança Pública, que mal consegue atender as demandas nas ruas por falta de policias. Pergunta: quem vai trabalhar na super delegacia do deputado? O pai dele, Fião?
Caiado e Renato de Castro são dos coveiros do Credeq.