Durante sessão ordinária desta terça-feira (11), Paulo Cezar Martins (PL) apresentou três projetos de lei na Assembleia Legislativa que tratam de violência nas escolas: o primeiro prevê a contratação de vigilantes nas escolas públicas e privadas, com uso de detector portátil de metais. O segundo projeto prevê a atuação voluntária e remunerada de policiais reformados, na proteção às escolas.
Por fim, Paulo Cezar Martins propôs a realização de uma audiência pública, com a presença de autoridades e especialista, para discutir o problema dos ataques às escolas. Paulo lamentou que o governador do Estado tenha vetado o projeto de sua autoria, que visava justamente se antecipar ao problema da violência que hoje atinge a escolas e que coloca em risco a vida de alunos, professores e servidores da Educação.
“Precisamos barrar esses criminosos”, disse Paulo Cezar da tribuna, ressaltando que é preciso uma ação planejada do Estado, no sentido de por um freio na criminalidade. O lembrou que o problema deve ser enfrentado por toda a sociedade e o governo deve assumir a sua responsabilidade institucional. “A hora é agora, para a gente dar um basta nisso e mostrar que Goiás tem segurança”, sublinhou Paulo Cezar da tribuna. Também lamentou que o Executivo estadual tenha vetado o projeto que previa a presença de pelo menos um policial militar nas escolas, apresentado na legislatura passada.
A mobilização parlamentar surge em função de fatos recentes envolvendo a violência nas escolas. O último deles, ocorrido na manhã de hoje (11), em Santa Tereza de Goiás. Um garoto de 13 anos feriu a faca duas colegas e foi contido por uma professora, no Colégio Estadual Doutor Marco Aurélio, naquela cidade.
No último dia 10, a Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão na casa de um menor de 14 anos, em Bela Vista, que fazia ameaças pelas redes sociais. Na terça, dia 11, os policiais civis cumpriram outros quatro mandados em Goiânia e Rio Quente, em virtude de ameaças feitas no ambiente virtual. Também no mesmo dia um jovem foi apreendido pela Polícia Civil de Rio Verde.