Desde a decisão pelo não recebimento da denúncia relacionada à Operação Metástase, a Páscoa não foi mais a mesma. O cartel de oncologia que se infiltrou no Ipasgo em 2019 e ali colocou um dos seus como membro do Conselho Deliberativo, resolveu colocar os ovos na mesma cesta, e buscar um recurso de apelação no que parece ter deixado escapar mais uma de suas impressões digitais, num mesmo café requentado de falácias e usando as mesmas “provas” já refutadas pela justiça.
Curiosamente, sem a agitação midiática de sempre. Em silêncio. O mesmo silêncio que quer se impor às pessoas de bem, e às pessoas que defendem a liberdade de escolha e o livre mercado.
O mesmo silêncio que quer sequestrar um dos maiores bens públicos, mas que foi rompido e escancarado num documento que expõe as mazelas institucionais e operacionais do ‘maior cartel’ da área da saúde da história do Estado de Goiás.
O mesmo silêncio que também conduziu o envio do projeto de privatização do Ipasgo para a Assembleia Legislativa, mesmo depois das Audiências Públicas bastante ruidosas nas últimas semanas.
Assim como o documento recebido pelo G24H, espera-se que as autoridades de bem se unam, tenham seu lugar de fala, e façam prevalecer a ‘verdade’ sobre o Cartel de Oncologia e todos seus desdobramentos, incluindo a privatização do Ipasgo.