Nesta terça-feira (18), a Operação “Penalidade Máxima 2” anunciou que cinco jogos do Brasileirão da Série A estão sob suspeita de manipulação. Os promotores afirmam que ainda não é possível confirmar se os jogadores receberam dinheiro para adulterar os resultados, mas confirmaram que houve ofertas por parte de apostadores para que tomassem cartões, com subornos que variavam entre R$ 50 mil e R$ 100 mil.
Como parte da investigação, foram realizadas buscas e apreensões em várias partes do país em busca de provas. Uma delas foi realizada na casa do meia e lateral Moraes Júnior, do Atlético-GO, na cidade de Goianira-GO. Em 2022, o jogador estava emprestado para o Juventude, e dois dos cinco jogos suspeitos são do time gaúcho, onde atletas teriam sido assediados para forçar cartão amarelo. Em ambos os jogos contra Goiás e Palmeiras, Moraes Júnior foi advertido com cartão amarelo.
Sem citar o jogador o Atlético Goianiense emitiu uma nota:
“A respeito da Operação Penalidade Máxima II, o Atlético Clube Goianiense exalta e apoia toda a iniciativa que busca a transparência no futebol.
Somos favoráveis a uma completa apuração das denúncias relacionadas à manipulação de resultados. Defendemos que os culpados sejam responsabilizados, mas que também não aconteçam julgamentos precipitados ou injustiças.
Não podemos permitir que a comunidade do futebol seja prejudicada por irresponsáveis. Propomos uma junção de todas as instituições para estiparmos do nosso meio esse mal que ameaça a lisura do esporte.”
Foto: Ingryd Oliveira/ACG