Um abrigo de Goiânia que cuida, atualmente, de 700 animais entre cães e gatos enfrenta grandes dificuldades financeiras e pede ajuda para se manter de portas abertas. O lugar existe desde 2016, mas corre o risco de ser fechado por falta de recursos.
Com gasto mensal de cerca de R$ 200 mil, Mônica Aquino, protetora responsável pelo local, diz não saber mais o que fazer para manter o abrigo de pé. Ela, que não recebe apoio governamental, conta com o apoio de doadores.
O problema, segundo Mônica, é que as ajudas não são frequentes, o que prejudica todo o andamento do abrigo.
“Atualmente abrigamos 700 animais, sendo 600 cães e 100 gatos. Resgatamos, tratamos a doença preexistente. Quando temos recursos, vacinamos e castramos e os animais são disponibilizados para adoção mediante documentação do candidato a tutor”, disse.
De acordo com ela, para manter um abrigo com essa quantidade de animais é necessário ter um quadro de pessoal relativo, com cuidadores, médicos veterinários e ambulatório no local. Para cada 300 animais, é preciso 2 veterinários, 3 auxiliares veterinários e 4 cuidadores.
Mônica salienta que a necessidade financeira é de R$200 mil por mês, o que dá um valor médio mensal por animal de R$285. Neste cálculo não está incluso construção de baias ou espaços, vacinação, gastos em clínicas veterinárias, rações, controle de carrapatos, entre outros.
“Na atual circunstância não conseguimos montar ambulatório local nem manter equipe de trabalho. Não temos apoio do poder público e assim não vamos conseguir nos manter”, criticou.
Interessados em ajudar podem fazer doações em espécie ou via pix pela chave abrigolardosanimais@gmail.com. O abrigo também aceita produtos de limpeza, material de consumo, medicamentos e outros itens utilizados no local.
