Nesta quinta-feira (20) Caiado enterrou alegremente o Ipasgo. Atropelando os usuários, assim como fez com a venda do Hospital do Servidor, o governador deu a última canetada que vai converter o Instituto em privado. Isto significa que o futuro poderá ser o mesmo do Hospital de Base de Brasília, hoje sucateado, conforme reportagem do portal G1, após sua conversão em privado no ano de 2018.
A quem agrada a conversão? Ao mesmo grupo que está usurpando do dinheiro público destinado a Saúde em Goiás. Em tempo voltaremos ao caso.
Caiado foi coveiro mais feliz nessa história. Assinou seu nome com sua caneta de ferro e tinta vermelha, da cor do sangue de quem precisa da Saúde Pública em Goiás, atualmente entregue ao superfaturamento descarado das Organizações Sociais do governo estampadas nas páginas policias.
Credeq
O jornal O Popular, deste sábado (22), trouxe uma reportagem preocupante: Dependentes químicos formam filas em busca de tratamento, enquanto os Credeqs continuam fechados e inacabados no interior de Goiás.
Um absurdo o caso do Centro Estadual de Referência em Dependência Química de Goianésia/GO, com 99% das obras concluídas no governo Marconi Perillo (PSDB), mas fechado desde quando Caiado decidiu enterrar as obras do governo passado, por birra política. Pior, o deputado caiadista Renato de Castro (UB) quer transformar o Credeq em delegacia de luxo.
As obras dos Credeqs de Caldas Novas e Quirinópolis seguem abandonadas. Segundo a ex-secretária da Economia, Cristiane Schmidt, o governo economizou R$ 11 bilhões, com liminares que suspenderam os pagamentos da divida com a União. Calote mesmo. E depois com o Regime de Recuperação Fiscal, uma jogada para empurrar a divida para governos futuros, Bolsonaro engoliu a ‘lobeira’ e oficializou o calote de Caiado. Ou seja, dinheiro para terminar as obras o governo tem, mas não quer. Prefere o sofrimento do povo.
Caiado está enterrando os Credeqs. Matando a esperança das famílias que sonham em ver seus filhos se livrarem das drogas. Insensível, o governador só pensa em poder, quer usar, comer, mastigar o poder. Chega a esparramar a sandice de se candidatar a presidente da república. Vai levar fumo, como da outra vez.
Mas uma coisa é certa, o título de maior coveiro de Goiás ninguém conseguirá tomar de Caiado.
Cristiano Silva
G24H