A Polícia Federal (PF) prendeu, até o início desta terça (25), 14 suspeitos de pertencer a uma quadrilha que fraudou benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) “ressuscitando” mortos – que tinham seus cadastros reativados – e inventando beneficiários. A Operação Metamorfose foca uma organização criminosa suspeita de causar um prejuízo de, pelo menos, R$ 8 milhões à Previdência. As buscas e prisões ocorreram no Rio de Janeiro, Niterói, Nova Iguaçu e Nilópolis.
Nas investigações do Ministério da Previdência Social e da Caixa Econômica Federal (CEF), a PF identificou indícios de que diversos benefícios previdenciários foram concedidos a pessoas “fictícias” ou mortas. As fraudes ocorreram em pensões por morte e no BPC-Loas (Benefício de Prestação Continuada ao idoso hipossuficiente). Os criminosos responderão por organização criminosa, estelionato previdenciário, falsidade ideológica, falsificação de documentos públicos e uso de documentos falsos. Somadas, as penas podem chegar a 31 anos e 8 meses de reclusão.