terça-feira , 19 novembro 2024
Opinião

(Opinião) Governo Caiado: doces aos parentes, travessuras aos servidores e ‘facada nas costas’ do Agro

Quando a população goiana resolveu eleger um “médico” para o cargo de governador em 2018, muita gente acreditava que o tratamento do “arrocha” pudesse render algum benefício para um Estado, já que Caiado mentia dizendo ‘que estava na UTI’ com toda aquela bazófia amplificada em seus discursos.

Depois de “arrochar” os servidores públicos, atrasando o mês de dezembro de 2018 sem piedade e mandando ‘comprarem fiado’, para criar o estereótipo de ‘terra arrasada’, dando um sinal claro de que o funcionalismo público comeria na tábua com ele, o governador começou a abrir seu ‘saquinho’ de ‘doces ou travessuras’. Elegeu um site, muito bem pago, para divulgá-lo como ‘santo’, abriu os cofres da Secretaria de Comunicação para a imprensa e pouco se viu ou ouviu dizer dos efeitos colaterais da ‘receita médica’ caiadista tão prometida na campanha eleitoral.

Na “prescrição médica”, o cerco do silêncio foi ganhando espaço, à medida em que o despotismo e o nepotismo se alastravam nos bastidores, até o ponto em que, mesmo de forma descarada, nada se ‘viu ou ouviu’ dizer sobre ações dos órgãos e poderes que deveriam fiscalizar a administração pública. Cercado de jagunços, Caiado começou a chamar a polícia de ‘minha’ e a espalhar terror contra adversários políticos.

Os servidores assistiram seu hospital e seu plano de saúde escorrerem entre os dedos. O martelo do ‘vendido’ foi batido na calada da noite. Ninguém sabe onde foi parar o dinheiro. Paralelamente o governo Caiado metia a mão na verba dos servidores, que era descontada na fonte e deveria ser repassado imediatamente para o Ipasgo pagar seus compromissos. Com seu recurso desviado, o Instituto ficou fragilizado, o Tribunal de Contas advertiu para que a sangria fosse estancada no governo, Caiado juntou seu ‘clube’ do bolinha e privatizou na marra. Usou, usou, usou e se desfez, como aqueles brutos faziam com as mulheres no passado.

O Agro, coitado, foi outro traído. Recebeu a maior bolada nas costas da história. Uma taxa! Claro, afinal de contas alguém tem que pagar a ‘farra do boi’ que é o governo Caiado, cheio de cargos para parentes e agregados, como se Goiás fosse um feudo. Que o diga, $érgio Vencio, o Secretario da Saúde que nada mais é que marido da sobrinha do governador.

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