A operação da Polícia Federal deflagrada nesta quarta-feira (3) a partir de indícios de que os dados de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de sua filha, Laura, foram supostamente adulterados por um secretário municipal de Duque de Caxias/RJ que tinha acesso ao sistema do SUS e teria assim fraudado os registro de imunização contra a covid-19 para uma viagem da família do ex-presidente aos Estados Unidos entre novembro de 2021 e dezembro de 2022.
“As inserções falsas, que ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, tiveram como consequência a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, a condição de imunizado contra a covid-19 dos beneficiários. Com isso, tais pessoas puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes imposta pelos poderes públicos (Brasil e Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa, no caso, a pandemia de covid-19”, informou a PF em comunicado à imprensa.
Bolsonaro deverá prestar depoimento nesta manhã, assim que os agentes da PF deixarem sua residência. Em breve voltaremos com novas informações.