quarta-feira , 25 dezembro 2024
Opinião

Governador vai pagar piso de 14,95% para a Educação. Calma, estamos falando de Elmano no Ceará. Em Goiás Caiado continua pisoteando nos professores

O governador Elmano de Freitas (PT) anunciou o reajuste de 14,95% para os professores da rede pública estadual do Ceará. Com a medida, o Governo do Ceará garante o piso nacional da categoria, anunciado pelo Ministério da Educação.

Com a nova tabela, a remuneração para um professor em início de carreira, com 40 horas semanais, será de 6.147,69. Já para um professor no último nível da carreira, com doutorado, passa a R$ 17.642,70. além do auxílio alimentação para todos os professores com carreira de 40 horas semanais.

Com Caiado o professor berra

Por outro lado, em Goiás o único piso que os professores conhecem, são das pisoteadas vindas do solado da botina de Caiado (UB). O governador está cometendo uma irregularidade e tudo segue normal.

Sem qualquer constrangimento, Caiado aumentou as remunerações dos  Secretários e Subsecretários, Vice-governador e Coordenadores elevadíssimos, com uma parte considerável de seus parentes sugando nos cofres públicos.

É mentira. Mil vezes mentira que o Estado não tem dinheiro. Pergunta: o que Caiado vai fazer com o R$ 1,22 por litro do de ICMS sobre o combustível a partir de 01 de junho?

Que fique claro: não pagar o piso da Educação é improbidade administrativa. Não pagar o piso é dar duas bofetadas de cada lado da face dos professores e ainda pedir o outro lado.

“Não pagar o piso é humilhar a Secretária de Educação Fátima Gavilli, como ele fez com a da Economia, até que ela pediu para sair”, disse um deputado governista, que continuou a confidência: “Caiado não quer demitir, mas quer que o estresse faça com o que ela entregue o cargo. Gracinha aperta, sufoca o atual comando da Educação e Daniel Vilela está pronto para assumir e fazer seu lobby eleitoral de 2026”, garantiu.

Será? Será que o governador alimenta uma possível ‘greve’ para mudar toda gestão da educação? Se for isso mesmo, a solução não está na greve, mas em fortalecer o Sindicato e judicializar a ação para que a Lei seja cumprida, assim como Elmano faz no Ceará.

Cristiano Silva
G24H