quarta-feira , 17 julho 2024
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Associação de Goiânia é investigada por esquema de desvio de R$ 140 milhões de torneios de jiu-jitsu

A Associação Centro-Oeste Jiu-Jitsu (COJJ), que tem sede em Goiânia, é uma das investigadas em um esquema de desvio de R$ 140 milhões de torneios da modalidade no Distrito Federal. Na quinta-feira (11), o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) conduziu uma operação que resultou no cumprimento de 25 mandados de busca e apreensão relacionados a possíveis fraudes em repasses de secretarias de Estado do Distrito Federal para eventos esportivos. A investigação se concentra em entidades que receberam uma grande parte da verba pública destinada à realização de campeonatos de artes marciais, mas não comprovaram a realização das competições.

No período entre junho de 2021 e fevereiro de 2022, a COJJ e algumas organizações da sociedade civil (OSCs) receberam valores que chegam a R$ 137 milhões para a realização de campeonatos. Os mandados foram cumpridos em vários locais, incluindo a Secretaria de Esporte e Lazer em Brasília, endereços em Águas Claras no DF e em Goiânia, onde a COJJ tem sua sede e dirigentes fixados.

O Ministério Público está investigando suspeitas de fraudes em procedimentos administrativos, além de crimes de peculato, corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro, no âmbito de parcerias celebradas pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer do Distrito Federal.

Entre os alvos da operação está o ex-campeão mundial de jiu-jitsu Francisco Santoro, também conhecido como Kiko.

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