Na última semana o Goiás24horas mostrou que a família Caiada recebe mais de meio milhão por mês da folha de pagamento do estado em cargos comissionados, efetivos e estagiários. As informações são do Portal de Transparência.
Enquanto isso Caiado continua chicoteando o lombo dos servidores. Em vez de pagar a Data-base em parcela única como defendem as entidades sindicais, o governo propôs o parcelamento do valor de 5,93% em três vezes: 2% em maio, 2% em outubro e 1,93% em novembro deste ano.
Falta dinheiro para cumprir com a sua obrigação, senhor governador? Não. O governo de Goiás faturou como nunca no ICMS dos combustíveis, durante a alta dos preços. Após uma pausa na arrecadação, imposta por Bolsonaro durante 6 meses, Caiado criou a taxa do Agro para ‘repor’ o que teria perdido e em apenas 3 meses já embolsou mais do que o imaginado. Além do mais o presidente Lula (PT) vai reembolsar os Estados pela perda. E ainda tem outro detalhe: com uma liminar e depois com o Regime de Recuperação Fiscal, Caiado empurrou a dívida com a União, só arrecadou.
Some isso a venda da Celg Transmissão (Celg-T) por R$ 1,6 bi. O governo não tem obras, pouco fez em manutenções. Apenas enfiou uma grana interminável nas organizações sociais, algumas denunciadas por maracutaias com dinheiro público. Ou seja, dinheiro tem.
Por que Caiado não paga o piso integral dos professores? Por que não respeita os servidores da enfermagem? Por que humilha a polícia e todos os outros servidores com o parcelamento da Data-base? O massacre caiadista sobre o funcionalismo não tem limite. Os repasses atrasados, referentes a 2019, 2020 e 2021, o governo empurrou para 2024. Daqui a pouco a dívida caduca.
Com a palavra, Ronaldo Caiado. O espaço está aberto.