O Grêmio anunciou oficialmente a demissão do preparador de goleiros do sub-14, Eduardo Hamester, em meio a semanas de pressão por parte dos torcedores. Em 1987, em que Hamester, que era conhecido como “Chico”, juntamente com Cuca, e outros dois jogadores da época, foram condenados por atentado ao pudor com uso de violência contra uma menina de 13 anos. Eduardo Hamester era o goleiro da equipe.
A campanha pela saída de Hamester ganhou força quando o caso veio à tona novamente após a breve passagem de Cuca pelo Corinthians, o que levou o Grêmio a reavaliar a situação. Henrique Etges e Fernando Castold também estiveram envolvidos no caso, em que uma garota suíça teria sido abusada enquanto solicitava autógrafos e um uniforme do Grêmio em um quarto de hotel onde os atletas estavam hospedados.
Todos os envolvidos foram acusados de praticar ato sexual não consentido com a menor. Posteriormente, foram julgados e condenados pela Justiça suíça a 15 meses de prisão, além de multa financeira.
Na época dos acontecimentos, os quatro indivíduos ficaram detidos na Suíça por quase um mês antes de retornarem ao Brasil. O julgamento do caso ocorreu dois anos depois, e a acusação de estupro foi reduzida para violência sexual, resultando na sentença de 15 meses de prisão. Naquela época, os dirigentes do Grêmio no Brasil mostraram-se preocupados apenas com os jogadores, não fazendo qualquer comentário sobre a agressão sexual sofrida pela menina. Devido à inexistência de um tratado de extradição entre os países envolvidos, Eduardo, Cuca, Henrique e Fernando nunca cumpriram a pena imposta.