Em uma ação contundente contra atos racistas no futebol, a polícia da Espanha deteve nesta terça-feira sete homens suspeitos de envolvimento em incidentes racistas direcionados ao atacante brasileiro Vinicius Junior, jogador do Real Madrid. As prisões ocorreram após os recentes episódios de ofensas durante a partida contra o Valencia, realizada no último domingo (21) pelo Campeonato Espanhol, que levaram à paralisação do jogo no Estádio Mestalla.
Entre os detidos, três são torcedores que teriam proferido insultos raciais contra o jogador durante a partida contra o Valencia. Os gritos de “macaco” direcionados a Vinicius Junior provocaram indignação e levantaram uma onda de repúdio no cenário esportivo espanhol e internacional.
Além dos suspeitos relacionados ao episódio no domingo, outras quatro pessoas foram detidas como parte das investigações sobre um incidente anterior, ocorrido no fim de janeiro, em que um boneco com o uniforme do atacante foi encontrado pendurado em uma ponte na capital espanhola. Esses indivíduos são considerados supostamente responsáveis por um “crime de ódio” e, de acordo com a polícia espanhola, três deles são membros ativos de um grupo radical de torcedores de um clube madrileno.