No código de Ética Médica se fala muito em erro por “negligência, imprudência e imperícia”. A incompetência do governo Caiado está presente em cada letra dessas palavras. Falta atitude, os comandantes parecem ser desprovidos de conhecimento e habilidade.
Suponho que se o Conselho Regional de Medicina (CRM) fosse atuar na questão envolvendo o governo Caiado, teríamos assunto para noticiar durante uma década.
Negligência e Incompetência
Na sexta-feira (26) o Ministério da Saúde publicou no Diário Oficial da União a desabilitação de leitos de UTIs pediátricas e neonatais em Goiás, conquistados com muito esforço, por pura falta de competência do secretário de Saúde Sérgio Vencio.
Isso significa que o Estado deixará de receber verbas federais para socorrer, por exemplo, casos como os dos recém nascidos da Santa Casa de Anápolis. Na última semana a imprensa noticiou que os pais enfrentam superlotação e não sabem o que fazer, pois a situação da fila de espera do Complexo Regulador é maior ainda. Segundo uma reportagem da Folha de São Paulo, existem mais de 125 mil pessoas esperando por atendimento médico em Goiás.
Na quinta-feira (25) recém-nascido morreu por conta da situação. Enquanto isso Sérgio Vencio se dá ao luxo de perder verbas federais por não conhecer os regulamentos, as regras, as portarias e o serviço público em geral.
Se o secretário estivesse menos preocupado com seus negócios privados, ou em ‘tirar e colocar’ Organizações Sociais de acordo com as cartas marcadas, se ele cumprisse seu expediente na Secretaria, em vez de deixar na mão de sua esposa só porque é sobrinha do Caiado, se conhecesse a legislação, certamente crianças não seriam desassistidas e punidas com a morte.
Enquanto a demanda por serviços pediátricos e neonatais aumentam no Estado, Sérgio Vencio e sua turma fecham serviços e desabilitam leitos. Este é o padrão do médico e governador Ronaldo Caiado. Uma vergonha.
