Quem acompanha a movimentação do deputado estadual Renato de Castro (UB) confirma que o político usa a Assembleia Legislativa como trampolim para tentar voltar a prefeitura de Goiánésia. Apenas isso, nada mais.
Renatão prometeu aos 35.842 eleitores, maior parte do município, que não repetiria o abandono das bases de 2016 (quando largou o mandato de deputado estadual para virar prefeito em 2017) e ficaria os quatro anos. Mas desde que foi eleito, ele só pensa, fala e age em prol de eleições do ano que vem, desabonando a confiança da população.
Aliados alimentam o mito de que o filho do ‘Fião’, que pouco trabalha, salvo pela pandemia, com verba federal caindo nos cofres e a cidade no ritmo ‘lockdown’, virou ‘invencível’. Será? dizem os mais antigos que o cemitério e a política estão cheios de insubstituíveis.
Uma aventura em 2024, enfrentando um prefeito Leonardo Menezes bem avaliado, pode ser desastrosa e Renatão sabe disso. Por qual motivo o eleitor vai abrir mão de mais um deputado na Assembleia? Renato deve honrar os votos que o colocaram lá. Quando parte para interesses egoístas, deixa a cadeira para uma pessoa de outro município.
A mesma conta serve ao deputado Machado (PSDB), que acabou de assumir também como deputado estadual, mas a família Lage, fiadora do projeto, já disse que não é a hora de sair de lá. Apesar de adiantado, o pleito em Goianésia ainda terá muitos desdobramentos.
Igara de Castro, esposa de Renato, tenta marcar território para deixar aberta uma janela em 2028, bem ao estilo dobradinha ‘Gilberto/Mara Naves’.
A comichão da politicalha não deixa o povo terminar o mandata e cumprir com suas promessas. A ganancia pelo poder transforma esposa, primo, filho, e até cachorro em candidato e assim caminha a humanidade.