terça-feira , 1 abril 2025
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Hospital administrado pelo marido da ex-Procuradora Geral de Caiado, Juliana Prudente, comprou imunoglobulina falsa, paciente acabou na UTI

No dia 1 de junho a imprensa tomou conhecimento de uma Operação que ocorreu em março e levou cinco pessoas para a cadeia, suspeitas de vender medicamentos falsos em Goiás e outros 11 estados, além do Distrito Federal. O grupo teria movimentado R$ 6 milhões em seis meses. Curiosamente a notícia foi divulgada somente há poucos dias.

Interessante neste caso foi que houve um certo ‘protecionismo’ por parte dos órgão oficiais do governo ao divulgarem o caso. O texto dizia assim: “a investigação começou em abril de 2022 após um paciente de um renomado hospital de Goiânia ser internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por ser medicado com uma falsa imunoglobulina.”

O G24H resolveu buscar mais informações sobre o caso no inquérito policial e na denúncia feita pelo Ministério Público para descobrir a resposta de um pergunta básica: por que o hospital que comprou o medicamento falso foi protegido na mídia e apareceu apenas como renomado?

O Hospital envolvido neste episódio é o Neurológico, que pertence ao grupo Kora (antigo Encore), cujo gestor e também sócio é o todo-poderoso esposo do momento, Maurício Prudente, casado com a ex-Procuradora Geral de Caiado e recém escolhida desembargadora, Juliana Prudente.

Alguém sabe explicar o motivo do silêncio sobre este caso? Com a palavra o governador Ronaldo Caiado.

Outra ponta solta nos autos: tanto a antiga proprietária, quanto o suposto proprietário da empresa Farma Med, que vendeu o medicamento falso ao hospital Neurológico, como também o representante do portal eletrônico ‘Bionexo’ que teria intermediado a negociação, não reconhecem a venda.

Ou seja: a imunoglobulina falsa apareceu no hospital Neurológico com a varinha de condão de uma fada malvada. Conta outra.

Um absurdo. Nem os mais árduos esforços em prol de aliviar a barra do Instituto Neurológico de Goiânia, administrado pelo senhor Maurício Prudente, conseguiram disfarçar uma dúvida essencial: de quem afinal o hospital comprou o medicamento falso?

O que se sabe, por enquanto, é que o paciente que recebeu o medicamento falso foi parar na UTI.

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