A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que analisa a manipulação de resultados no futebol brasileiro, voltou a se reunir nesta terça-feira (13), em novo debate sobre a máfia das apostas, apontada pela Operação Penalidade Máxima, realizada pelo Ministério Público de Goiás. O presidente da comissão, o deputado Júlio Arcoverde (PP-PI), os dois vices, André Figueiredo (PDT-CE) e Daniel Amorim (PL-GO), além do relator Felipe Carreras (PSB-PE), estiveram reunidos com dirigentes do futebol goiano.
Foram ouvidos na seção, o presidente da Federação Goiana de Futebol (FGF) Ronei Freitas, o presidente do Sindicato dos árbitros de futebol de Goiás, Paulo César Ferreira de Almeida, o ex presidente do mesmo sindicato, Cleyton Pereira dos Santos e o presidente do Sindicato dos atletas profissionais de futebol de Goiás, Júlio César Garcias.
A reunião, que começou por volta das 15:00hs, não contou com a presença do presidente da comissão de arbitragem de Goiás, Júlio César Motta, que enviou justificativa para a ausência. O zagueiro do Santos, Eduardo Gabriel dos Santos Bauermann, foi chamado para depoimento, mas não foi localizado.
Quem também não compareceu pelo mesmo motivo, foi Marcos Vinícius Alves Bezerra, o Romário, ex jogador do Vila Nova e do Goiânia. Romário foi o primeiro nome revelado na operação; ele já foi julgado e panido do futebol. Outros sete jogadores foram suspensos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), por participarem do esquema de apostas on line que manipulava resultado das partidas, número de cartões amarelos e vermelhos e até escanteios.