Durante a CPI dos Atos Golpistas, nesta terça-feira (20), Silvinei Vasques, testemunha convocada para depor, ex-diretor da PRF no governo Bolsonaro, afirmou que nunca foi notificado de processos e que sua aposentadoria em tempo recorde de 3 dias ocorreu dentro dos tramites legais. Jogada que o tirou de cena para sair de cena ou responder por irregularidades cometidas durante as eleições, como as blitz nas rodovias no nordeste brasileiro, com objetivo de atrasar ou impedir os eleitores de votarem.
Vasques atacou a imprensa adjetivando jornalistas como mentirosos. Depois, ao ser confrontado, pela senadora Eliziane Gama (PSD), sobre os processos existentes, ele admitiu que existe um no Rio de Janeiro, mas que não foi intimado ou notificado dos outros que existem.
Ao ser questionado sobre a amizade com Bolsonaro (PL), Silvinei disse que não é amigo pessoal do ex-presidente: “não sou padrinho da filha mais nova dele, isso prova que não sou amigo pessoal dele”.
Em tom político, o ex-diretor da PRF disse que apenas atendeu pedidos de Bolsonaro para liberar postos da PRF para caminhoneiros tomarem banho.
