Não, o grupo Wagner não está se revoltando contra o governo russo por estar do lado da Ucrânia. Pelo contrário, os mercenários apenas questionam a operação russa.
O grupo Wagner vem apoiando a Rússia durante a invasão na Ucrânia e chegou a ser extremamente importante em conquistas de territórios do país invadido, como na batalha de Bakhmut.
Na verdade houve um rompimento entre Ministério da Defesa da Rússia e o grupo paramilitar, que de acordo com decisões recentes, ficaria submetido ao governo. Um suposto ataque da Rússia contra acampamentos dos mercenários, com a morte de diversos integrantes do Wagner, foi a gota d’água.
Aliado de Vladimir Putin, o chefe dos mercenários, Yevgeny Prigozhi, se levantou contra o governo porque viu no cenário a oportunidade de se tornar uma força política na Rússia.
Belarus anuncia negociação
“Evitar derramamento de sangue”, com essas palavras o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, aliado da Rússia, conseguiu iniciar um diálogo de negociado com o líder mercenário Yevgeny Prigozhin, que concordou em reduzir a escalada da situação.
O anúncio, transmitido pelo canal oficial do Telegram da Presidência bielorrussa, disse que Prigozhin concordou em interromper o movimento.