O nome do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), é o principal alvo da operação Hefesto da Polícia Federal, que investiga o possível crime de fraude em licitação e lavagem de dinheiro em contratos para compra de kits de robótica com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em Alagoas. Só que a PF encaminhou o caso para o Supremo Tribunal Federal, após encontrar documentos com citações ao deputado, numa lista de pagamentos a serem efetuados ao nome de “Arthur”, que estava com Luciano Cavalcante, auxiliar direto de Lira.
Através de filmagens, a Polícia Federal descobriu saques que foram entregues em 4 cidades, entre elas Goiânia e Luziânia. Ao todo, o documento encontrado com Luciano Cavalcante, lista mais de R$830 mil em valores pagos. Por conta da revelação da investigação, a probabilidade de políticos goianos envolvidos no escândalo, só aumenta.