O pesadelo durou onze horas. A menina de 12 anos de idade não tinha mais força para chorar. Na cama do pedófilo Daniel Moraes Bittar, de 42 anos de idade, ela teve os pés algemados. “Minha escrava sexual”, disse o sádico em um vídeo gravado para sua comparsa e parceira de pedofilia Gesiely de Sousa Vieira, 22 anos de idade.
Bastante machucada, com hematomas nos braços, a garotinha estava assustada, também pudera, foi transportada para dentro do apartamento do maníaco dentro de uma mala, apertada, sem oxigênio, jogada de um lado para o outro, arrastada feito objeto. Escolhida a dedo, pelo casal, a sobrinha de um policial militar de Goiás, foi sequestrada, dopada, agredida e estuprada.
Testemunhas relatam que na abordagem, eles jogaram a criança no carro e taparam a boca dela para que não gritasse.
No apartamento do pedófilo, a polícia encontrou uma garrafa de clorofórmio; duas máquinas de choque; uma fita geralmente usada para amarrar pessoas; medicamentos; objetos sexuais, como vibradores; uma câmera fotográfica; cartões de memória; uma mala; DVDs; e revistas de conteúdo pornográfico.
Perfil engana
O perfil do casal nas redes sociais enganava todo mundo.
Ela: se apresenta como blogueira, cristã e digital influencer. Fazia postagens de orações e fotos com bíblias em mãos. Mas também tinha o outro lado da moeda, com imagens provocativas, com roupas íntimas. Há poucas semanas, Gesiely abriu uma conta em uma plataforma digital especializada em conteúdos adultos.
Ele: analista de TI em um banco de Brasília. Escritor de livros de romance e suspense. Nas redes sociais, divulgou algumas das obras já publicadas, sendo uma delas intitulada como “Segredo de Verão”. Fingia combater a pedofilia. “Pintou um clima? Não. Pedofilia é crime”, diz o post de Daniel.
Na delegacia, Gesiely disse à polícia que teria sido coagida a participar do sequestro. Daniel ficou calado no depoimento.
Veja o vídeo;
