O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) deve apresentar, ainda nesta segunda-feira (3), uma representação solicitando que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pague aos cofres públicos as despesas da reunião dos embaixadores, realizada em julho de 2022. A informação foi divulgada pelo portal G1.
A reunião em questão foi analisada pela ação movida no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que tornou Bolsonaro inelegível. Ele foi acusado de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação no episódio por fazer ataques às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral brasileiro durante transmissão ao vivo pela TV Brasil.
O pedido deve ser assinado pelo subprocurador Lucas Furtado e deve solicitar também um levantamento dos custos ao patrimônio público, relativos aos recursos utilizados no encontro, como profissionais de som, libras, do cerimonial e transmissão do evento com embaixadores por canal público. Segundo dados da ação no TSE, a reunião custou aproximadamente R$ 12 mil reais.