sábado , 23 novembro 2024
Opinião

Balanço de 6 meses do novo governo Caiado: taxou o Agro, privatizou o Ipasgo e cortou o pé na casa do Wilder em Angra

Como não poderia ser diferente, Caiado não tem o que mostrar neste primeiro semestre do governo reeleito. Não tem obras; rodovias continuam largadas; Saúde: caótica e com a maior fila de espera por cirurgias do país, mais de 125 mil pessoas. Educação: forçando 10 mil alunos alunos de 15 anos de idade a fazerem o curso rápido para adultos (EJA), para tirar os mesmo da contagem do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e depois fazer propaganda na TV dizendo que subiu na pontuação. Vergonha.

De relevante: Caiado conseguiu pautas polêmicas já no começo do ano, por exemplo: criou a taxa do Agro. Ferrou com a vida dos agricultores, uma traição. Acabou fazendo o que jurou jamais fazer antes da eleição: “assaltar os produtores rurais”.

Depois, privatizou o Ipasgo. Arranjou um ‘espicha e encolhe’ com o dinheiro do Instituto, até levar uma ‘recomendação’ do Tribunal de Contas do Estado, que deixasse a grana quieta. Birrento como é, tornou o Ipasgo privado, abriu mais um espaço para os ‘mafiosos’ da saúde em Goiás e ferrou com a vida dos usuários, já que as cobranças das mensalidades terão ajustes anuais, assim como acontece com os planos de saúde particulares.

Das viagens que Caiado fez ao exterior: nenhum fruto, nada de novas empresas no Estado, nenhuma novidade. Apenas fotos de passeios turísticos. No Portugal deixou a imagem de ‘grosseirão’ ao dar patadas na pesquisadora Vladyslava Kaplina, que por sua vez tinha criticado o desmatamento e o trabalho escravo no Brasil. Isso porque Goiás é campeão de desmatamento no governo Caiado, e o primo dele é ficha suja na lista dos exploradores de mão de obra escrava.

A última noticia relevante sobre o governador nos grandes jornais foi sobre sua ganancia pelo poder, tamanha ao ponto de sair falando bobagens na grande mídia contra a Reforma Tributária. Antes disso, uma viagem para casa do senador Wilder Morais (PL), em Angra dos Reis, onde cortou o pé e por isso ficou uma semana sem trabalhar, como se antes tivesse feito alguma coisa por Goiás.

Cristiano Silva
G24H

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