Caiado diz que não tem dinheiro para cumprir com suas obrigações com os servidores. Arrogante como é, não quis saber de conversa e parcelou a Data-base, atropelou os direitos e fez como quis. O piso dos professores também foi feito a ‘grosso modo’, desrespeitando planos de carreira. Com a Reforma da Previdência Estadual, Caiado tem descontado 14,25% dos servidores aposentados por mês desde quando entrou no Palácio. Diz que não tem dinheiro.
Chicote o lombo dos mais pobres e regalias para a ‘família Caiado’ e amigos, que estão pendurados em cargos de secretários e são beneficiados com as imorais ‘verbas indenizatórias’, que quase dobram seus salários. Entre os marajás está o vice-governador Daniel Vilela (MDB), que ganhou um aumento de R$ 9.914,40 mil reais por mês a mais no seu contracheque.
O procurador-geral da República Augusto Aras denunciou essa ‘farra’ e pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que considere como inconstitucionais essas regalias que o governo Caiado tem patrocinado para secretários, servidores e membros do Poder Judiciário, Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO) e Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-GO).
Caiado defendeu as imorais ‘verbas indenizatórias’ no Supremo Tribunal Federal (STF). Rebateu a Ação Direita de Inconstitucionalidade e disse que a despesa é ‘ínfima’: R$ 1 milhão por mês, R$ 12 milhões por ano, R$ 48 milhões em 4 anos de seu governo.
Interessante: para bancar mordomia de quem ganha muito, o governo Caiado tem dinheiro. Mas para dar manutenção nas rodovias, não, por isso teve que criar a Taxa do Agro.
Alegando falta de dinheiro, o governo Caiado está destruindo a TV e rádios Brasil Central, diz que vai fazer uma economia de R$ 2 milhões ao arrancar as emissoras de seu prédio para colocar lá a Saúde. Economiza essa grana para ajudar a bancar os ‘marajás’, essa é a verdade.
Professores, enfermeiros e demais meros mortais são pisoteados pelo governo Caiado, que sobe em cima de pobre para sustentar mamata de ricos. Corrupção rolando solta e quem tem o dever de denunciar, pois ganha para isso, pouco fiscaliza; se faz de cego, surdo e mudo. Uma vergonha. É o fim da ladeira.
Cristiano Silva
G24H