Em O Popular, a jornalista Fabiana Pulcineli escreve que não é correto o governo estadual usar as aparentes melhorias na estrutura física e no atendimento à população pelos hospitais do Estado como argumento para rebater denúncias de irregularidades na gestão de organizações sociais (OSs). “Não se trata de um debate sobre o modelo de gestão das unidades de saúde, mas do funcionamento e dos resultados dessa gestão”, afirma.
De acordo com o texto, se por um lado a administração das entidades garante menos burocracia e mais agilidade na solução de problemas, por outro a falta de vigilância pode deixar caminhos abertos à corrupção. Se não se submetem aos mesmos processos de compra e contratação de pessoal, com as mesmas regras da administração pública, fica mais difícil tanto rastrear como controlar o destino do dinheiro público. Não faltam exemplos de desvios e ineficiência em gestões de OSs por todo o País.