O túmulo de Sabrina Tavares de Almeida, morta a tiros em agosto de 2022 em Nova Iguaçu no Rio de Janeiro, foi violado e a cabeça do cadáver arrancada e levada. O fato aconteceu em março, mas só foi divulgado agora.
A perícia da Polícia Civil constatou que a tampa de concreto do túmulo e a tampa do caixão foram quebradas e a cabeça do cadáver arrancada para realização de um ritual. No local foi deixado uma tigela de barro com bebidas alcoólicas e papéis; a denúncia foi feita pelo administrador do cemitério. O pai de Sabrina só ficou sabendo do ocorrido um mês depois, quando foi visitar o túmulo da filha.
Entenda o caso
Sabrina foi morta quando dormia na casa da mãe e um homem invadiu a residência e atirou contra as duas. A mãe da vítima conseguiu se salvar porque se fingiu de morta. A suspeita da Polícia é que o ex-cunhado de Sabrina seja o autor do crime, motivado pelo interesse em um imóvel deixado pelo esposo dela e seu irmão, que foi assassinado em 2016.
Na época, a justiça determinou que Sabrina Tavares ficasse com a casa que era do marido, além de receber pensão do esposo que era policial militar. Os irmãos do policial nunca aceitaram a decisão e passaram a ameaçar Sabrina.
O ex-cunhado da vítima foi preso 4 meses após o crime, mas na última quinta-feira (20), a Justiça determinou a liberdade dele.