O conto do escorpião, que pegou uma carona com o sapo para atravessar a lagoa e fugir de um incêndio e depois o matou com uma ferroada, novamente cai como luva nas ações políticas de Caiado, o maior trapalhão do momento.
Desesperado, Caiado é adepto ao que chamavam antigamente de ‘hermafroditismo’ político; em um dia se lança freneticamente nos braços de Bolsonaro, fala mal da Reforma Tributária, castiga Lula e o Movimento Sem Terra… depois, com a cara mais lambida do mundo, condecora o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) com a medalha Gran Cruz, aplaudindo a esquerda como se fosse uma adolescente descobrindo seu primeiro amor.
Vale lembrar que Caiado copiou Marconi Perillo (PSDB), pois Alckmin já possui uma medalha Gran Cruz, entregue pelo governador tucano ao ex-governador de São Paulo em 2001.
Pergunta que não quer calar: com tanta bajulação, hora de um lado, outrora do outro, será que Caiado vai convencer a direita bolsonarista a apoiar seu projeto ‘natimorto’ de presidente?