A defensoria Pública de São Paulo pediu o fim da Operação Policial no litoral paulista. A ação da polícia foi iniciada após a morte do policial militar das Rondas Ostensivas (Rota), Patrick Bastos Reis.
Denominada como ‘Escudo’ a operação prendeu 58 pessoas em cinco dias e deixou ao menos 16 mortos, conforme a informação da Secretaria de Segurança Pública (SSP) paulista, nesta quarta-feira (2).
O número de mortes causadas pela força policial em uma operação só perde em São Paulo para o massacre do Carandiru em 1992, que matou 111 detentos no que era a maior casa de detenção da América Latina.
Segundo a defensoria, caso haja alguma excepcionalidade que justifique a continuidade da ação, o governo estadual deve apresenta-la por escrito ao Ministério Público (MP), com a identificação dos responsáveis pelo comando da operação. Além disso, pede que sejam utilizadas câmeras corporais no uniforme de todos os agentes da Polícia Militar (PM) que fazem parte da ação.