No mês de junho a Newtesc Tecnologia e Comércio foi a empresa vencedora de uma licitação no valor de R$ 49,5 milhões em Aparecida de Goiânia. Suspensa há 9 meses, a contratação prevê a implantação de 264 radares na cidade.
Interessante, essa mesma empresa encabeça o ‘Consórcio Luz Pública de Aparecida’, que venceu outra licitação, a de iluminação pública, com um valor de cair o queixo: R$ 684 milhões de reais.
Tem caroço
Como diz o ditado: ‘tem caroço neste mingau’. O Consórcio Luz Pública Aparecida é comandado pelo senhor Jorge Marques Moura, dono da Brasiluz, empresa que venceu esta mesma licitação em 2021, mas foi suspensa pela Tribunal de Contas dos Municípios. Ele é sócio administrador da Newtesc em outros três Consórcios no interior de São Paulo. O Consórcio foi a solução encontrada para o mesmo beneficiado continuar no jogo, após uma ‘maquiagem’.
Qual a força desse grupo, que chega abocanha duas licitações milionárias, de diferentes segmentos, em Aparecida de Goiânia? E o conluio entre os sócios do Consórcio e das empresas Brasiluz e Newtesc, quem explica? Com a palavra o Ministério Público e o Tribunal de Contas dos Municípios.
