O que Caiado fez para melhorar ou ampliar o modelo de Colégios Estaduais da Polícia Militar de Goiás? Pouco, muito pouco. Quase nada.
No dia 19 de novembro de 1998, a Portaria nº 604 criou o primeiro Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás (CEPMG), amparado numa lei de 1976, que oferecia educação exclusiva para os dependentes dos militares, mas que desde então ganhou expansão e começou a funcionar efetivamente no governo Marconi Perillo, em 1999, com sua primeira unidade funcionando no prédio da Academia da Polícia Militar em Goiânia.
O jornal a Gazeta do Povo fez uma reportagem especial sobre os colégios militares de Goiás, inventados no governo Marconi, que serviram de modelo para o Brasil inteiro.
Na reportagem, a Gestora pedagógica do Colégio Estadual Militar de Goiás (CEPMG) Dr. Cesar Toledo, professora Paula Nogueira, da cidade de Anápolis (GO), disse que trabalha em parceria com militares desde 2009 e que a presença deles na escola influencia no comprometimento dos estudantes. “Estar em uma turma disciplinada faz com que o aluno desenvolva mais responsabilidade, e as avaliações da nossa instituição evidenciam isso”, relata a educadora, ao citar as notas obtidas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), indicador utilizado para medir a qualidade de uma rede de ensino.
Com Marconi reforçando e impulsionando os colégios militares, segundo dados do governo federal, Goiás obteve o maior índice do Brasil nos anos 2013, 2017 e 2019, perdendo essa posição em 2021, com Caiado no comando do Eatado. Nesse ano, a liderança do ranking ficou com o Paraná, que também valoriza a educação cívico-militar, com 206 colégios militares.
Pergunta ao governador Ronaldo Caiado: já que o senhor vive dizendo cretinamente que a polícia é sua, algo particular, como se fosse objeto, porque o senhor não toma uma aula com Marconi Perillo para aprender a valorizar os Colégios Militares, assim como ele fazia?