O empresário Carlos Cachoeira protocolou, nesta sexta-feira (11), uma representação junto a Corregedoria-Geral da Polícia Civil contra o delegado Francisco Lipari Filho, devido ao que diz ser “impropriedades de caráter errático assumido pelas investigações” no caso que envolve o seu filho, Matheus Henrique Aprígio Ramos, na compra de um terreno da Codego.
O contrato foi cancelado e a Polícia Civil iniciou uma investigação sem fim, que segundo a defesa “não conseguiu provar absolutamente nada contra o reclamante”.
Embriaguez
Carlos Cachoeira também enviou a Corregedoria fotos e vídeos atribuídos ao delegado, que teria se envolvido em um acidente totalmente embriagado em Goiânia. Uma advogada filmou o acidente e o estado do condutor.
Em um trecho da representação ele diz que “a Polícia Civil do Estado de Goiás, uma instituição de estado com mais de duzentos anos, não pode e não precisa contemporizar com esse tipo de postura (…); não se pode, enfim, transigir com a conduta de agente público que, sob os signos de uma instituição ativa e altiva, assume comportamentos de jagunço.
Em outro trecho ele escreveu:
“O delegado estelionatário Francisco Lipari Filho parece pressupor que a lei e o decoro, para o exercício de suas atividades policiais, são detalhes laterais de somenos importância. É preciso relembrá-lo que a execução de tarefas em operações policiais fadadas ao malogro, identificadas com interesses de governo inconfessáveis, engendradas com o único intento de achacar um deputado federal e premiadas com impulso de carreira de uma delegacia especializada (DERCAP) para outra, mais atrativa (DECCOR), não lhe outorga a condição de chefe de polícia plenipotenciário – este reclamante bem conhece o tênue sustento dessa posição de apaniguado. Momentos políticos oportunos não garantem a imunidade de que ele se acha investido, pois ninguém pode tudo e, sobretudo, ninguém pode sempre.”