No dia 2 de julho de 2021, a vida da família de Iporá, no interior de Goiás, sofreu uma reviravolta trágica que desencadeou uma luta constante por esperança e recuperação. Karita, que trabalhava como diarista na casa de um professor, levava o filho Arthur, de 3 anos. Enquanto realizava suas atividades de rotina na residência, Arthur caiu na piscina e se afogou.
Arthur foi transferido de helicóptero para Goiânia, onde permaneceu por três meses em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Arthur sobreviveu. No entanto, as sequelas neurológicas o deixaram em coma vigil, uma condição como se estivesse adormecido.
A rotina da família, que teve que se mudar para Goiânia, passou a ser marcada nos últimos dois anos por consultas médicas, sessões de tratamento e fisioterapia. O início na capital foi complicado, desempregados, se viram obrigados a buscar alternativas para manterem-se financeiramente e garantir o melhor tratamento possível para Arthur. Karita e Rafael encontraram uma saída ao bordar chinelos, que são vendidos na feira da Lua, aos sábados, e no conjunto Eldorado, às terças.
Entretanto, mesmo com o apoio de doações e o empenho incansável, a família enfrenta dificuldades. Os custos com aluguel, no valor de R$ 1800,00, somados às despesas mensais de até 7 mil reais. Por isso, Karita e Rafael estão em meio a uma campanha para realizar o sonho de adquirir uma casa própria.
O casal acredita na recuperação de Arthur, enxergando progressos nos tratamentos. “Tenho fé que um dia ele vai acordar e estará brincando aqui em casa”, diz Rafael.
Karita compartilha a mesma esperança: “Se hoje a gente luta tanto por ele, é porque a gente viu outros casos que deram certo, temos a consciência que o Arthur pode se recuperar, por isso a gente corre atrás, ficar parado é que não dá.”
Informações e doações: Pix/cel: 64993191456
Vakinha: https://voaa.me/arthurzinho-ajuda
Instagram @ajudepequenoarthur
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