O Presidente do Goiás Esporte Clube, Paulo Rogério Pinheiro, foi suspenso por 90 dias das atividades que lhe competem pela 4ª Comissão disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), por criticar com veemência o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues e o presidente da Comissão Nacional de Árbitros de Futebol (CONAF), Wilson Luiz Seneme. Além da suspensão, Paulo Rogério terá que pagar uma multa no valor de R$ 75 mil.
Após a vitória do Goiás por 1×0 sobre o Fortaleza em jogo disputado dia 5 de agosto, válido pela 18ª rodada do brasileirão, o dirigente esmeraldino concedeu entrevista coletiva e declarou que Ednaldo Rodrigues e Wilson Seneme seriam responsáveis por um esquema que não quer o Goiás na série A. “Somos roubados, assaltados de todas as formas”, afirmou Paulo Rogério Pinheiro.
A briga do Goiás com a entidade máxima do futebol começou em 9 de julho quando o time esmeraldino foi prejudicado pelo árbitro Bruno Arleu de Araújo que, erradamente, marcou um pênalti favorável ao Santos que converteu a cobrança. O gol determinou a vitória do time paulista por 4×3.
No dia 23 do mesmo mês, mesmo com o triunfo de 1×0 sobre o Cruzeiro, a diretoria do clube criticou duramente a arbitragem que não assinalou um pênalti claro a favor do time e por fim, contra o Fortaleza, dois gols do Goiás foram anulados e um deles, no entendimento de Paulo Rogério, foi gol legal: “se essa falta fosse dentro da área, o Vuaden (árbitro do jogo), nunca marcaria”, completou o dirigente. Com a suspensão, Paulo Rogério Pinheiro fica proibido de assinar pelo clube durante 3 meses e também não pode comparecer aos estádios em dias de jogos.
Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás Esporte Clube