O deputado estadual Amauri Ribeiro (UB), alvo da Polícia Federal esta terça (29) na operação lesa pátria, é suspeito de envolvimento nos atos terroristas em Brasília no mês de janeiro deste ano.
Natural de Piracanjuba, o deputado é o rei das polêmicas em sua carreira política. Bolsonarista de carteirinha, Amauri do ‘Chapéu’ é marcado por discursos preconceituosos e condutas que fogem do decoro parlamentar. Relembre alguns destes casos:
-> Agressão contra a própria Filha
Em 2015, quando era prefeito de Piracanjuba, Amauri Ribeiro agrediu a própria filha após encontrar fotos íntimas dela com o namorado em seu celular. A menina registrou as marcas da agressão que acabaram sendo publicados por membros da família nas redes sociais. Após a repercussão, o conselho tutelar fez a denúncia ao Ministério Público e tanto Amauri Ribeiro, quanto a filha foram ouvidos e liberados. Questionado sobre o episódio, ele disse que agiu pela honra da família.
-> Posse de chapéu com esposa no colo
O início do mandato de deputado estadual Amauri usou seu tradicional chapéu, contrariando normas de regimento interno da Casa que proibia tal adereço. Ainda durante a sessão, em um momento da solenidade, ele foi fotografado com a esposa no colo.
-> Racismo
Em Abril de 2022, Amauri Ribero se tornou réu por racismo ao postar uma foto em suas redes sociais com teor homofóbico. A imagem continha uma mão branca apertando um punho de um braço negro, na mesma foto há uma referência ao símbolo do movimento LGBTQIA+, o arco-íris, com a frase: “na minha família não”.
-> Alego “casa das mulheres”
Sem papas na língua, o deputado Amauri Ribeiro fez uma declaração polêmica em fevereiro de 2019. Durante uma entrevista ao O Popular, ele disse que a Assembléia era uma “putaria”, onde as assessoras dos deputados eram escolhidas não pela sua competência, mas sim pela beleza, e que estavam na casa para servir os deputados, que como comissionadas, não faziam nada.