No dia 10 de julho, o Ministério Público deflagrou, em parceria com a Polícia Civil, a operação Escritório do Crime, com 11 mandados de busca e apreensão e 1 mandado de prisão preventiva contra investigados por crimes de esbulho (grilagem) de áreas públicas e privadas, corrupção, falsidade ideológica, uso de documento falso e associação criminosa (quadrilha) praticados em Formosa/GO. No dia 25 de Agosto o MP desencadeou a terceira fase da operação.
Nos anos de 2018/2019 os investigados montaram um esquema para se apropriarem de aproximadamente 30 hectares de terras situadas na saída de Formosa para Planaltina (GO-430) nas proximidades da subestação da antiga CELG, pertencentes à própria empresa de energia e a terceiros.
O promotor de justiça Douglas Chegury informou que o MP conseguiu apura provas de “produção e uso de documentos ideologicamente falsos, corrupção de agentes públicos, além do envolvimento direto de empresários, cartorário, corretor e advogados no esquema”.
O advogado de um dos réus conseguiu no último final de semana, com um Juiz plantonista, um habeas-corpus para colocar seu cliente em liberdade. Porém, nesta quarta-feira (30) a justiça derrubou a liminar e decretou nova prisão do suspeito.