Há quase três anos, Juliane Lacerda pulou do primeiro andar de um prédio onde trabalhava para fugir de um estuprador. Na queda ele fraturou a coluna e perdeu os movimentos das pernas.
Juliane foi encaminhada para realizar o tratamento no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo – CRER, primeiro hospital de reabilitação do país, criado no governo Marconi Perillo.
Mas algo estranho tem acontecido no CRER. O depoimento de Juliane, hoje cadeirante, não é o primeiro, todos que nos procuraram dizem a mesma coisa: Caiado quer destruir tudo o que feito lá.
Recebemos também denúncias de assédio profissional contra médicos e prestadores de serviços, por parte da Organização Social AGIR, O.S milionária do governo Caiado.
Ao G24H, Juliane contou que é está sofrendo perseguição e maus-tratos por reclamar da situação: “mandaram me dar alta médica das sessões de fisioterapia pois temem que minhas reclamações possam sujar a barra deles”, disse.
Reclamações sobre o sofrimento dos profissionais, que ao longo de quase três anos acompanharam o desenvolvimento de Juliane. Porém, a AGIR diminuiu os salários, fez a ‘gata parir’ e demitiu em massa. Faltam médicos, os que ainda restam estão desmotivados. os novatos, alguns iniciantes, desconhecem os casos e pouco podem fazer.
“Estão faturando muito, desviando o dinheiro, escravizando os médicos e matando os pacientes”, disse um fisioterapeuta.
O G24h vai mostrar uma série de vídeoreportagens sobre o assunto. O primeiro deles mostra a denúncia de Juliane Lacerda. Veja;