A Organização Social AGIR/Saúde ganha uma bolada do governo Caiado, que se somada em todas as unidades que administra, alcança a casa de R$ 100 milhões por mês.
Mas, nesta reportagem vamos falar de um contrato em especial, o do Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER), que sozinho rende aos cofres da AGIR R$ 19,273.523,90 milhões de reais por mês. Dinheiro de sobra, mesquinharia abundante, arrogância redundante. Resultado: assédio moral contra médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e até com os pacientes. “Usuários que reclamam sofrem perseguição e são cortados da lista de tratamento, estou gritando pelo CRER”, disse a cadeirante Juliane Lacerda.
Nesta terça-feira (5), o Goiás24horas entrevistou o presidente do Sindicato dos Fisioterapeutas, João Junior. No vídeoreportagem ele explicou como funciona o assédio moral. “Chega a ser uma covardia”, disse ao relatar sobre os salários defasados.
Em outro trecho João Junior denuncia: “estão demitindo em massa os profissionais que entendem do assunto para contratarem ‘novatos’ pela metade do preço. Interromper o trabalho de um grupo inesperadamente com demissões e terrorismo causa um impacto muito grande, pois quem está chegando não conhece o histórico do paciente e aí as crianças e os idosos sofrem muito”, disse.
Por que a AGIR e o governo Caiado estão tocando o terror no CRER? Pergunta interessante que encaminhamos ao Ministério Público de Goiás. Afinal de contas, a bolada milionária que a Organização Social fatura não é para ter sobras com divisões do lucro, mas para investimento em profissionais de qualidade e atendimento humanitário no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo.
Veja o vídeoreportagem;