O presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, deputado estadual Gustavo Sebba (PSDB) informou, nesta quarta (6), que vai apurar as denúncias feitas pelo G24H de pacientes que relataram perseguição, assédio moral e corrupção, com desvio de dinheiro do Sistema Único de Saúde (SUS) no CRER. A Organização Social AGIR/SAÚDE está no olho do furacão.
O governo Caiado paga R$ 19,2 milhões por mês para a OS, que além de pagar abaixo do valor de mercado para profissionais da saúde no Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo, tem promovido uma grande ‘caça as bruxas’, penalizando com demissões qualquer funcionário que reclame da situação.
Pacientes que reclamaram da gestão receberam alta antes de terminarem os tratamentos. A cadeirante Juliane Lacerda disse, em entrevista ao G24H, que foi vítima do assédio: “falaram que eu iria manchar a imagem política da OS AGIR com minhas queixas e por isso estavam me dando alta, mesmo sem terminar o tratamento”, revelou.
Nesta quarta-feira, o G24H mostrou a denúncia da ex-faturista hospitalar, responsável por emitir para o Sistema Único de Saúde as contas hospitalares dos pacientes que realizaram algum tipo de atendimento ou procedimento no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo – Crer. Ele afirmou que recebeu orientação da diretoria da O.S AGIR para colocar números ‘fictícios’ de notas fiscais no cadastro do governo federal para desviar dinheiro do Ministério da Saúde. Após questionar a ‘corrupção’, ela foi vítima de assédio, perseguição e por fim demissão.
O deputado Gustavo Sebba disse ao G24H que a Comissão de Saúde vai realizar vistorias, ouvir pacientes e ex-funcionários para formalizar a denúncia.
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