A Organização Social AGIR, que recebe quase R$ 20 milhões por mês para administrar o Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo, foi denunciada por assédio moral e perseguição contra pacientes e servidores.
Centenas de usuários procuraram o G24H para reclamar que foram desligados do CRER quando reclamaram dos assédios. Profissionais da saúde estão sendo trocados por recém-formados, que aceitam trabalhar por um salário baixo em troca de experiência. E justamente por não terem experiência, os pacientes são penalizados.
As denúncias chegaram a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa. O deputado estadual, Gustavo Sebba (PSDB), organizou uma visita ao CRER e foi recebido pela OS AGIR com tapete vermelho.
Na boca do Superintendente Executivo da Organização Social, Lucas Silva, existe uma pesquisa interna que a AGIR fez falando bem dela mesma e que isto é prova de sua credibilidade.
Enquanto ele falava este absurdo, uma mãe chorava ao lado, com seu filho cadeirante que estava 90% recuperado de sua enfermidade, que após a chegada do governo Caiado perdeu o tratamento, perdeu prazo de cirurgia e seu filho voltou para a cadeira de rodas. Ela adoeceu de tanto ver seu menino sofrer.
As pessoas estão denunciando, o G24H vai continuar mostrando os casos, e o deputado Gustavo Sebba não pode de maneira nenhuma se apegar a relatórios e números apresentados pela própria AGIR, e ignorar o sofrimento dos pacientes. Seria um erro cruel.
Cabe ao parlamentar rasgar a calhamaço de papeis e apresentar ao Ministério Público pessoas , testemunhas, dos absurdos que estão acontecendo no CRER. Qualquer decisão tomada fora disso irá depor contra a seriedade da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa.
Veja a visita ao CRER no vídeo abaixo;