sexta-feira , 22 novembro 2024
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Garoto de programa, suspeito de matar professor, é preso pela Polícia Civil. Ele tentou acessar a conta bancária da vítima

Um homem de 22 anos, garoto de programa, suspeito pelo assassinato de um professor universitário e arquiteto, de 64 anos, foi preso por polícias da DEIC no Setor Oeste, em Goiânia, próximo à casa da vítima. A prisão aconteceu nesta segunda-feira, 25, às 13:45h e a motivação do crime, segundo a polícia, foi para subtrair dinheiro de contas bancárias e uso de cartões de crédito da vítima.

Ao ser abordado pela polícia o homem chegou a mentir sobre sua identidade, porém os polícias descobriram seu verdadeiro nome e envolvimento em outros crimes como furtos e estelionato.

A polícia chegou até o suspeito após ser acionada pelo setor de segurança de um banco do qual a vítima era correntista, com o encaminhamento de imagens referentes a uma tentativa de validação biométrica na qual se via um homem tendo sua cabeça erguida por um braço de outra pessoa no ato do reconhecimento facial.

O crime

Acompanhados de uma zeladora do prédio e do suspeito, que nada reportou sobre o crime, os policiais civis subiram até o apartamento da vítima, encontrando as chaves em uma caixa de prumada daquele andar, e constataram estar a porta da suíte trancada. Após arrombarem a porta do quarto, foi o corpo da vítima encontrado no banheiro, com um crucifixo na mão e uma corda em volta do pescoço, cena forjada pelo autor para simular um suicídio.

O suspeito confessou ter matado o arquiteto e efetuado tentativas de movimentações bancárias, transferência via pix para sua conta e compras com o cartão da vítima. Na tentativa de acessar uma das contas do arquiteto, José Henrique tentou concluir a validação biométrica com o uso de imagens da face da vítima.

Em posse de um cartão de crédito da vítima, José Henrique saiu do apartamento ao amanhecer e fez compras e tentativas diversas em um camelódromo no Setor Campinas, bem como esteve em sua própria residência, no Jardim Esmeralda. Informou que, após as compras e depois de deixar os objetos em casa, teria retornado para o local do crime com o intuito de simular o encontro do cadáver, acionando a polícia sobre um suposto suicídio, o que não conseguiu porque foi interpelado pela Polícia Civil na calçada do prédio da vítima.

A divulgação das imagens e identificação do preso ocorre em razão da fundada possibilidade de seu envolvimento em outros crimes, dado seu histórico criminal e a gravidade dos presentes crimes, observando-se, pois, os limites impostos pela Lei 13.869/2019 e Portaria 547/2021.

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