Ser compadre do pecuarista Henrique Prata, aliado de União Democrática Ruralista (UDR) nos anos 80, foi o suficiente para Caiado atropelar a lei que estabelece as normas gerais sobre licitações, inventar sua própria lei e à margem do ‘ilícito’ entregar de mãos beijadas e gratuitamente um terreno, verba do SUS e R$ 2,4 bilhões de reais para Prata construir um hospital que custará apenas R$ 200 milhões de reais.
O presidente do PSDB goiano, Marconi Perillo, solicitou ao Tribunal de Contas do Estado que verifique a legalidade da lei do Caiado e a quantidade de dinheiro investido no projeto, que em funcionamento custará menos da metade do que estão surrupiando dos goianos.
O governador Ronaldo Caiado não gostou e partiu para a baixaria, com calúnias e difamações. Marconi, por sua vez, respondeu a altura: “ladrão e corrupto é quem está gastando R$ 2,4 bilhões de dinheiro público sem licitação. Esse destempero todo é para tirar o foco desse gasto que ele está fazendo sem licitação”, disse o ex-governador em entrevista ao jornal O Popular.
Em outro trecho da entrevista, Marconi lembrou que a lei das licitações existe para evitar compadrio e dar economicidade ao dinheiro público. “Um ato sem justificativa. Jamais fui contra qualquer tipo de obra. Fiz dez hospitais. O que se questiona é contratar o Henrique Prata por R$ 2,4 bilhões sem licitação. Deixando claro que está prestigiando um amigo. A lei das licitações existe para abrir concorrência pelo menor preço e isso foi desrespeitado pelo Caiado”, disse Marconi.
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