A rede de hospitais do pecuarista Henrique Prata tem ‘amor’ só no nome. Por um pouco de caridade, o povo goiano está tendo que pagar um verdadeiro absurdo ao comprador de gado levantar a obra: R$ 2,4 bilhões de reais. Isso por si só já é um absurdo, cabeludo, imoral e vergonhoso. O preço do metro quadrado da obra chega no máximo a R$ 200 milhões. Matemática não erra. Basta aos órgãos fiscalizadores fazerem orçamentos e contas.
Perguntas: por que Caiado atropelou a licitação? Por que abriu mão do que é lícito? Por que um criador de gado em vez de uma construtora com menor preço? Curioso, o jornal O Popular desta terça-feira (10) mostrou que o governo contratou uma empresa empreiteira, ex-Lavajato, por R$ 2,6 milhões de reais, sabe para quê? Para vigiar a obra do Henrique Prata, compadre de Caiado. É o fim da picada. Ah, detalhe, neste caso houve licitação e o governo derrubou a vencedora do certame para colocar a segunda colocada no negócio. Piada.
Detalhe relevante: em um rápido Google descobrimos que o mesmo Henrique Prata, compadre de Caiado, construiu um hospital do câncer no Tocantins há dois anos e com valores infinitamente inferiores.
Caiado atacou ferozmente o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), que apenas questionou os preços praticados pelo governador e seu compadre. Pego com ‘a boca cheia de penas no galinheiro’, Caiado quis resolver na base do ‘faroeste’ chamando Marconi de ‘bundão e frouxo’. Em um novo capítulo, Marconi respondeu em entrevista ao jornal O Popular desta segunda-feira (9): “não tenho histórico de ter recebido herança por conta de assassinatos e tortura de humildes”, disse.
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