As denúncias sobre a queda na qualidade do atendimento no CRER continuam a surgir, apesar das afirmações do Secretário da Saúde do governo Ronaldo Caiado, Sérgio Vencio, de que se tratam de “ataques políticos”. No entanto, é importante lembrar que todas essas denúncias são feitas pelos próprios usuários do Centro de Reabilitação.
Os pacientes afirmam que nos últimos três anos o CRER tem demitido profissionais experientes e os substituído por recém-formados. Além disso, relatam que os protocolos de tratamento estão acelerando as altas em diversas terapias, mesmo em casos de pessoas que não estão recuperadas.
Um exemplo disso é o caso de dona Geralda Gomes, mãe de Leonardo Gomes, 36 anos de idade, que sofre de paralisia cerebral devido a complicações da Covid-19 contraída em 2020. Ela afirma não ter conseguido as terapias necessárias para seu filho no CRER. Uma delas é a hidroterapia que há tempos ela tenta conseguir. Segundo dona Geralda, eles prometeram chamar, mas nunca o fizeram. Ela também menciona a neuromodulação, pela qual já fez solicitações no Centro De Reabilitação E Readaptação Dr. Henrique Santillo, CRER, sem sucesso.
Diante da falta de suporte no centro de reabilitação que um dia foi referência no país, dona Geralda está em busca de uma melhor qualidade de vida para Leonardo. Seu sonho é conseguir custear uma cirurgia para que seu filho possa receber uma bomba de baclofeno, que tem um custo aproximado de R$ 123 mil reais. Para isso, ela tomou medidas como vender sua coleção de vasilhames, juntar latinhas e fazer rifas com diversas doações, incluindo uma égua, que foi doada por um vizinho.
Aqueles que desejam ajudar Leonardo podem entrar em contato com dona Geralda pelo WhatsApp/PIX no número 62 8401-1631 ou seguir seu Instagram @leonardomilagredeus.
Veja mais na reportagem do vídeo abaixo;
