Hélio de Oliveira, fotógrafo sempre atento, foi um dos primeiros a contar por meio de suas lentes, o progresso de Goiânia, Brasília e Goiás. De tanto registrar com sensibilidade que lhe era característico, se tornou também um ícone da história da Capital.
Pioneiro do fotojornalismo, ‘seo’ Hélio morreu em 2020. Deixou como legado o olhar que ultrapassava as lentes.
As fotografias de Hélio oliveira registraram o crescimento da capital; a moda da época dos anos 30 aos anos 80; o estilo elegante e recatado que deixava implícito em seu vasto material: “comportamento contido, inocente, cavalheiro e austero da população naquele período”
O acervo conta com mais de 100 mil fotografias digitalizadas. O filho, Hélio de Oliveira Júnior, mais conhecido como Helinho cuida com muito carinho do trabalho deixado pelo pai: “pra mim é uma satisfação muito grande… vários episódios… eu estava junto com meu pai, eu vi. Sem falar que uma imagem conta mais que uma história e hoje o acervo é procurado por estudantes universitários, pesquisadores e a comunidade em geral”, diz o filho orgulhoso, por ser o fiel depositário de Hélio Oliveira.
Além da memória fotográfica o ‘retratista’ foi escritor e amante das artes plásticas. Suas pinturas dispensavam assinaturas. Além das telas, ele compôs belos desenhos com técnica em ‘bico de pena’. O acervo é aberto ao público. Basta agendar.
Hélio de Oliveira Júnior: e-mail hojradv@gmail.com
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