Nove décadas atrás nascia no coração do Brasil a nova capital de Goiás: Goiânia. Perto da ‘Campininha’, o que hoje é uma ‘selva de prédios’ era mato, cerrado e brejo.
Mas isso foi nos idos de 1933, quando Pedro Ludovico aportou o município com sua postura visionária. A cidade, que tem o traçado assinado pelo arquiteto e urbanista Atílio Correia Lima, foi erguida com estilo moderno e arquitetura da época, em art déco. Detalhes marcantes nos prédios mais antigos de Goiânia.
Hoje, vinte e dois monumentos são tombados pelo IPHAN. Alguns deles, necessitam de restauração. “ O Grande Hotel é um deles e precisamos nos mobilizar para transformar esse patrimônio, num Centro Cultural”, diz o arquiteto, urbanista e gestor cultural, Guto Lemos.
O Goiás24horas foi as ruas ouvir a população. As principais reclamações são: coleta de lixo e revitalização do centro histórico.
A cidade foi projetada pra 50 mil habitantes, hoje tem mais de 1 milhão e 500 mil. Com este cenário, as consequências que viriam eram previsíveis. Temos uma média de 2 veículos para cada habitante. O sistema de transporte público é de má qualidade e com o tempo ficou sucateado por falta de manutenção, principalmente no Eixo Anhanguera, que é de responsabilidade do governo Caiado.
Pela frente a esperança da conclusão das obras do Bus Rapid Transit (BRT).
Mas Goiânia que hoje faz aniversário de 90 anos, tem seus encantos. É uma metrópole moderna, acolhedora, repleta de Espaços e Movimentos Culturais.
Repleta de plantas e arvoredos, que estão por todos os lados, a capital tem mais de 30 parques e bosques catalogados pela prefeitura. Não é à toa que Goiânia figura como uma das capitais brasileiras, com maior área verde por habitante. Uma cidade jovem que vislumbra um futuro otimista para a população.
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