Escrevo novamente palavras de um artigo que fiz há pouco menos de dois meses: senhor Bruno Peixoto, não repita o ex-presidente da Assembleia, Lissauer Vieira (PSD).
Com o perdão do trocadilho, pois não poderia perder a chance de cravar esse ditado popular: “de pensar morreu um burro”.
Aliás, o escritor português Helder Moura Pereira escreveu um livro sobre este jargão, recomendo. O texto é muito simples: tudo começa com a história do burro que morreu a pensar, porque não se conseguia decidir entre dois lugares e acabou por ficar assim para sempre, na indecisão.
Bruno é o homem mais poderoso de Goiás. Pode colocar o pé na porta e atrapalhar os planos desse ‘bufão’, que ri o tempo todo da cara de seus aliados, traindo-os sem a menor cerimônia.
Pense rápido Bruno: Lissauer já foi candidato a vice de Caiado, foi trocado por Daniel Vilela (MDB); depois foi candidato a senador, novamente traído. Depois Tribunal de Contas do Estado, ferro na boneca. Por último: limbo total. Caiado ri da cara dele, de como fez de bobo o homem que poderia dar as cartas que o governo deveria seguir.
Lissauer pensou, pensou, pensou… Já sabe, não é?
Claro, Bruno cometeu um erro: filiou-se no partido de Caiado e entregou sua própria cabeça na bandeja. Não pode sair fora da janela partidária. Ou seja, será candidato se o presidente do União Brasil de Goiás permitir.
Na escola política que Caiado estudou os acordos são a ferro e fogo. Se não fizer isso jamais será respeitado. O líder político precisa ser amado, temido e respeitado. Chute o pau da barraca por um dia e veja o resultado.
Não tem essa conversa de “preciso de você”, Bruno, acorda. Ele disse isso para o Lissauer também. E outra, o papel do presidente da Alego não é ser puxadinho de ‘trapalhadas’ governamentais. Quantas leis inconstitucionais aprovadas a toque de caixa? E aí tudo no zero oitocentos. Lindo, parabéns, vai ser tratado como serviçal.
Tome posicionamento, ou será trocado por Jânio Darrot, ex-prefeito de Trindade/GO. O Popular já deu essa nota. Pergunta: e Caiado lá liga para facada nas costas? Lembre-se: de pensar morreu um burro.
Cristiano Silva
Editor